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    Home»Cultura»Últimas semanas para visitar a mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil no Museu da Língua Portuguesa

    Últimas semanas para visitar a mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil no Museu da Língua Portuguesa

    13/01/2025Nenhum comentário Cultura
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    Com curadoria do músico e filósofo Tiganá Santana, exposição destaca a presença de línguas como iorubá, fon e as do grupo bantu no português do Brasil. Em cartaz até 9 de fevereiro

    O público tem até o dia 9 de fevereiro para visitar a mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil no Museu da Língua Portuguesa. Com curadoria do músico e filósofo Tiganá Santana, o projeto destaca a presença das línguas iorubá, fon, quicongo, umbundo e quimbundo no português falado no Brasil. Mais de 180 mil pessoas já visitaram a exposição que foi aberta em maio de 2024. Localizado no histórico prédio da Estação da Luz, o Museu é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo. 

    A exposição conta com o patrocínio máster da Petrobras; patrocínio do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, do Instituto Cultural Vale e John Deere Brasil, e com apoio do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra, por meio do Instituto Ultra, e da CAIXA – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.  

    A mostra Línguas africanas que fazem o Brasil recebe o público com 15 palavras oriundas de línguas africanas impressas em estruturas ovais de madeira penduradas pela sala. Estão destacadas palavras como bunda, xingar, marimbondo, dendê, canjica, minhoca e caçula. O público também pode ouvi-las nas vozes de pessoas que residem no território da Estação da Luz, onde o Museu está localizado.  

    Outro destaque no espaço é a obra do artista plástico baiano J. Cunha – um tecido estampado com os dizeres “Civilizações Bantu” que vestiu o tradicional Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil, no Carnaval de 1996. Além disso, cerca de 20 mil búzios e miçangas também estão suspensos e distribuídos pelo ambiente. Na tradição afro-brasileira, as conchas são usadas em práticas divinatórias e funcionam como linguagem que conecta o mundo físico e espiritual.  

    Ainda na entrada da exposição, o público avista vários adinkras espalhados pelas paredes. Trata-se de símbolos utilizados como sistema de escrita pelo povo Ashanti, que habita países como Costa do Marfim, Gana e Togo, na África. Evidenciando a presença desse povo como parte da diáspora africana, é possível encontrar, em diversas regiões do Brasil, gradis de residências e outras construções arquitetônicas adornados com alguns dos mais de 80 símbolos dos adinkras.  

    Fazem parte da exposição duas videoinstalações da artista visual fluminense Aline Motta. Na obra Corpo Celeste III, emprestada pela Pinacoteca de São Paulo e projetada no chão em larga escala, a artista destaca formas milenares de grafias centro-africanas, especificamente as do povo bakongo, presente em territórios como o angolano. Este trabalho foi desenvolvido com o historiador Rafael Galante. Já em Corpo Celeste V, criada exclusivamente para o Museu da Língua Portuguesa, quatro provérbios em quicongo, umbundo, iorubá e quimbundo, traduzidos para o português, são exibidos em movimento nas paredes e em diálogo com Corpo Celeste III.  

    Um dos principais nomes da nova geração da escultura no país, a baiana Rebeca Carapiá assina obras de arte criadas em diálogo com frequências e grafias afrocentradas, a partir de seu trabalho com metais.  

    A exposição também mostra como canções populares no Brasil foram criadas a partir da integração entre línguas africanas e o português, como Escravos de Jó e Abre a roda, tindolelê. Há ainda referências a canções de Dona Ivone Lara, Gilberto Gil, Chico Buarque e Sabotage. 

    Além dos búzios, a mostra explora outras linguagens não-verbais advindas das culturas africanas ou afro-diaspóricas. Entre elas, os cabelos trançados, que, durante o período de escravidão no Brasil, serviam como mapas de rotas de fugas. E de turbantes, cujas diferentes amarrações indicam posição hierárquica dentro do candomblé. Há ainda dois trabalhos da designer Goya Lopes, cujas principais referências são as capulanas, os panos coloridos usados por mulheres em Moçambique. Tais trabalhos enfatizam uma articulação significativa com a língua iorubá.  

    Outro exemplo da linguagem não-verbal são os tambores, que compõem uma cenografia constituída por uma projeção criada por Aline Motta, com imagens do mar e trechos do texto Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira, de Lélia Gonzalez, uma das principais intelectuais do Brasil, referência nos estudos e debates de gênero, raça e classe. Nestes trechos, verifica-se o uso da expressão pretuguês cunhada pela intelectual.  

    Numa sala de cinema interativa, o visitante é surpreendido com uma projeção de imagens ao enunciar palavras de origem africana como axé, afoxé, zumbi e acarajé.  

    O público tem ainda acesso a uma série de registros de manifestações culturais afro-brasileiras e de conteúdos sobre as línguas africanas e sua presença no português do Brasil. Há performance da cantora Clementina de Jesus, imagens da Missão de Pesquisas Folclóricas idealizada por Mário de Andrade, entrevistas com pesquisadores como Félix Ayoh’Omidire, Margarida Petter e Laura Álvarez López, além de gravações de apresentações do bloco Ilú Obá De Min e da Orkestra Rumpilezz, e o vídeo Encomendador de Almas, de Eustáquio Neves, que retrata o senhor Crispim, da comunidade quilombola do Ausente ou do Córrego do Ausente, na região do Vale do Jequitinhonha.  

    Tudo isso em meio a sons de canções rituais e narrativas em iorubá, fon, quimbundo e quicongo, captados pelo linguista norte-americano Lorenzo Dow Turner nos anos de 1940 na Bahia e cedidos pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. É possível, ainda, assistir aos filmes sobre o Quilombo Cafundó: um que já existia há mais de 40 anos e outro que foi concebido para a exposição, versando sobre a língua cupópia de modo mais enfático.    

    SERVIÇO  
    Exposição temporária Línguas africanas que fazem o Brasil – Últimas semanas 
    Até 9 de fevereiro  
    De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)  
    R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia)  
    Grátis para crianças até 7 anos  
    Grátis aos sábados  
    Grátis aos domingos (até 31 de janeiro)  
    Acesso pelo Portão A  
    Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  
    https://bileto.sympla.com.br/event/90834/  

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