Alex Ferraz

Léo Luz estreia como diretor com peça sobre amores e risos

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O roteirista Léo Luz estreia como dramaturgo e diretor com a peça “Não é você, sou eu”, que chega ao Teatro Cândido Mendes, no Rio, em outubro.


Léo Luz estreia no teatro com “Não é você, sou eu”

O roteirista niteroiense Léo Luz chega aos palcos do Rio de Janeiro com sua estreia como dramaturgo e diretor. A peça “Não é você, sou eu” estreia em 10 de outubro, às 20h, no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema, e segue em cartaz até 28 de novembro, sempre às sextas-feiras.

Conhecido por sucessos no cinema e na TV, Léo assina roteiros de filmes como Até que a Sorte nos Separe 3 e Incompatível, além de ter participado da terceira temporada da série Vai que Cola. Ele também foi cofundador do canal de humor Parafernalha, atuando como redator final.

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Inspiração para a peça

O texto da peça é inspirado em experiências pessoais do roteirista e nas conversas do dia a dia. “Escutar conversas alheias é quase um esporte para mim”, brinca Léo Luz. “E como minha vida amorosa é uma tragicomédia, não me faltou material”, acrescenta.

Ele explica que a decisão de levar as histórias para o palco surgiu da inquietação criativa: “Percebi que eles poderiam funcionar bem no palco, que é um espaço que eu nunca tinha explorado, nem como autor nem como diretor. Para não perder o controle criativo, decidi produzir e dirigir a peça eu mesmo.”

Apesar das situações amorosas catastróficas retratadas, o autor busca transmitir mensagem otimista: “Seja em textos mais românticos ou de comédia, no fim do dia o amor sempre vale a pena. E quando ele é engraçado, melhor ainda.”

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Elenco e escolha dos atores

O espetáculo conta com:

Sobre a escolha do elenco, Léo comenta: “Eu já tinha em mente meu amigo Douglas Félix e pedi que ele me indicasse outros nomes de confiança. Foi assim que cheguei a Carol, Bernardo e Amanda. Brinco que essa peça é quase um cabide de empregos do Douglas.”


Conexão com o público

Para Léo Luz, o principal trunfo da montagem é a identificação imediata com o público. “Todo mundo já viveu um término, uma paixão repentina ou um mal-entendido que parecia trágico e depois virou história engraçada para contar. É isso que queremos levar para o palco: a possibilidade de rir e se emocionar com aquilo que nos torna humanos”, explica.

O autor também brinca sobre a estreia tardia: “É a minha primeira peça, tanto como autor quanto como diretor. Aos 45 anos, é praticamente o início de uma nova carreira. Me sinto com 25, só que com joelhos ruins e uma hérnia de disco. A semelhança é que continuo no Tinder.”


Serviço

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