O Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi palco, na última segunda-feira (21), de uma celebração histórica: os 55 anos do funk. O evento reuniu artistas que marcaram diferentes fases do movimento, consolidando o gênero como uma das principais expressões da cultura brasileira. Com produção assinada por Rogério Fernandes, DJ Renato Bruno e equipe, a noite reforçou o papel do funk como símbolo de resistência, arte e identidade nacional.
Entre os nomes que participaram do evento, destacaram-se ícones como Buchecha, Fabrício Moreno, DJ Marlboro, MC Serginho, MC Koringa, Naldo Benny e Moranguinho, além de representantes de diversas gerações como MC Willian, MC Cacau, MC Tafarel, MC Neném, MC Amaro, Mano Kakau, Mano Teko, Silvinho da Pavuna, Abdullah, Gisa Garcia, Cláudia Mel e MC Suzy. A noite contou também com a participação de renomados DJs e produtores como DJ Batata, DJ Brinquinho, DJ Mancha, DJ Paulinho Cabeção, DJ Cabide, Carla Barelli, Fernanda Abreu e Rock Line.

O evento celebrou o percurso do funk carioca, desde suas origens nas comunidades até seu reconhecimento global. A presença desses artistas no palco do Theatro Municipal — espaço emblemático da cultura erudita brasileira — simbolizou a ascensão do gênero e sua importância sociocultural. O encontro de gerações destacou a evolução do ritmo e sua capacidade de se reinventar sem perder a essência.
A celebração foi marcada por apresentações musicais, discursos emocionados e momentos de confraternização entre os artistas. Para muitos, o evento representou mais que uma comemoração: foi a consagração do funk como movimento artístico legítimo, reconhecido por sua influência social e cultural.

“A presença do funk no Theatro Municipal é mais do que simbólica. É o reconhecimento de uma cultura nascida nas periferias, que hoje pertence a todo o Brasil e ao mundo”, destacou Fabrício Moreno, um dos artistas homenageados.
Com 55 anos de história, o funk segue em expansão, misturando ritmos e conectando novas gerações. O evento reforçou não apenas a vitalidade do gênero, mas sua capacidade de dialogar com diferentes públicos e espaços culturais.