De um total de mil escolas no país, a região Sudeste tem 360 escolas, o equivalente a 36% das unidades do projeto
O Programa Mais Ciência na Escola, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pretende dobrar o número de unidades aderentes ao sistema, em 2025. O projeto, que é financiado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), é uma parceria entre o MCTI, o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Segundo a coordenadora-geral de Popularização da Ciência e Tecnologia do MCTI, Luana Bonone, com a adição de novos recursos, a meta é dobrar o número de unidades até o fim do ano. “São mil escolas no país, resultado do investimento de R$ 100 milhões do FNDCT. Mas, durante a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em novembro de 2024, a ministra do MCTI, Luciana Santos, anunciou o investimento de mais R$ 100 milhões, que deve ser feito ainda no primeiro semestre de 2025, de forma que a perspectiva é chegar a 2 mil escolas no país”, explica Bonone.

O programa, lançado em julho de 2024, tem como objetivo promover o letramento digital e a educação científica através da implantação de laboratórios maker, que são espaços montados dentro de escolas públicas do país onde os estudantes podem colocar em prática ideias e criações inovadoras, transformando a teoria em prática. Os espaços serão acompanhados de planos de atividades, formação de professores e bolsas para professores e estudantes.
No total, são 360 escolas na região Sudeste do país, sendo 150 no estado de São Paulo, 90 em Minas Gerais, 90 no Rio de Janeiro e 30 no Espírito Santo. De acordo com relatório do programa, o número de colégios na região representa 36% das unidades previstas no projeto.
De acordo com Bonone, inicialmente a distribuição das novas unidades será a mesma já usada no Programa. “A ideia é contemplar o projeto classificado como 2º lugar em cada Unidade da Federação. Nos casos em que só houve um projeto na UF, a escola contemplada deve ser de outra UF na mesma região”, explica a coordenadora-geral.