Alex Ferraz

2ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, em Magé, no dia 8 de setembro

O município de Magé, na Baixada Fluminense, realizará no domingo, dia 8 de setembro, a 2ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. A atividade tem como objetivo trazer à reflexão o combate à intolerância religiosa com o propósito da promoção do diálogo e do respeito à diversidade religiosa e ao sagrado de todas as religiões.

O evento acontece diante do cenário atual de aumento dos casos de intolerância religiosa em todo o país. O Rio de Janeiro lidera esse ranking, as pesquisas também indicam que, na maioria dos casos, as agressões são voltadas às religiões de matriz afro-brasileira.

O Fórum Permanente em Defesa da Liberdade Religiosa, que possui representatividade de segmentos religiosos de Magé, destaca a importância da reflexão e do enfrentamento ao racismo e intolerâncias no campo religioso.

2ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade ReligiosaDia 8 de setembro / domingo

A concentração será às 10h na Rua Simão da MottaEntrada de Magé – referência: posto Vagalume

Em tempo, daqui a uma semana acontece a Praia de Copacabana receberá a 17ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. No domingo – dia 15 de setembro. Organizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa – CCIR e o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP, a concentração no Posto 5, na Orla da Praia de Copacabana. No decorrer de todo o trajeto, apresentações de grupos culturais e falas de representantes religiosos, das 10h às 17h. Ao longo dos anos, a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa vem chamando a atenção da sociedade civil e das autoridades públicas, para os riscos antidemocráticos, diante do crescimento dos casos de intolerância religiosa. 

Como bem pontua o Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos, em seu livro “Marchar não é caminhar: interfaces políticas e sociais das religiões de matriz africana no Rio de Janeiro”, os conflitos e disputas religiosas nunca deixaram de fazer parte das transformações sociais. Nunca deixaram porque não existe uma unicidade sobre religiões e religiosidades, seja aqui no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo.

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