O empresário Luiz Césio Caetano foi eleito nesta segunda-feira (19) presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) por quatro anos, até 2028. A posse da nova diretoria será em 14 de outubro. Luiz Caetano, 74 anos, é o atual 1º vice-presidente da Firjan, e atua na indústria fluminense há 50 anos. Desde 2023, é diretor da CNI (Confederação Nacional da Indústria). (Ver perfil abaixo)
“São 29 anos atuando aqui na Firjan. E o que observo ao longo desses anos é que a instituição se tornou muito mais relevante e os desafios cresceram muito. A federação há muito extrapolou as fronteiras do Rio de Janeiro e é conhecida no país todo. É uma instituição com renome e que é demandada pela credibilidade dos temas que trata e estuda. É uma honra e uma grande responsabilidade manter a federação nesse lugar de relevância para a sociedade e de indutora de inovação para a nossa base industrial”, disse.
Caetano também agradeceu a confiança dos empresários: “Isso é um sinal de que estamos no caminho certo para a construção de um ambiente de negócios mais favorável à indústria fluminense”.
Engenheiro mecânico formado pela UFRJ, Luiz Césio Caetano é Diretor Corporativo e acionista da Sal Cisne, empresa a qual se dedica há mais de 40 anos. Desde 1997 preside o Sindicato de Refino e Moagem de Sal (Sindisal). Até 2021, ocupou o cargo de presidente do Conselho Regional da Firjan Leste Fluminense.
Na federação, presidiu, entre outros, o Grupo de Trabalho de Política Industrial que construiu o documento Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0, com propostas de políticas públicas e que foi entregue ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e a diversos ministros de estado.
Participou de discussões com o governador Claudio Castro sobre a Reforma Tributária e seus impactos no estado do Rio de Janeiro. Liderou o grupo que desenvolveu o projeto Firjan_PEQ – Firjan da Pequena Empresa. Na CNI, é também vice-presidente do Conselho Temático de Micro, Pequena e Média Empresa e participa do Grupo de Trabalho de Combate ao Brasil Ilegal, que busca propor soluções para conter crimes que prejudicam a economia.
Para Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, “Caetano é uma liderança empresarial das mais competentes que temos. É incansável na atuação em prol da defesa da indústria e tem enorme conhecimento sobre o cenário do setor no estado do Rio de Janeiro, o que, certamente, vai contribuir para o fortalecimento ainda maior da atuação da federação na representação empresarial”.
Perfil Luiz Césio Caetano
O empresário Luiz Césio Caetano assumirá a presidência da Firjan e do CIRJ (Centro Industrial do Rio de Janeiro) em 14 de outubro, dia da posse das novas diretorias, eleitas para o quadriênio 2024-2028.
Sua atuação na federação iniciou em 1995, quando passa a integrar Conselho da Regional Leste Fluminense a partir da associação da Sal Cisne ao CIRJ. Em 1997, como presidente do Sindisal, ingressa no Conselho Superior de Representantes da federação.
“Logo no início dos anos 2000, o Eduardo Eugenio (presidente da Firjan) me convidou para compor a diretoria e comecei como diretor suplente. Ao longo dos anos, fui passando a diretor, diretor secretário, diretor tesoureiro, e cheguei a vice-presidente. Passei por todas as instâncias que um dirigente industrial pode passar. E fui cada dia me engajando mais na defesa de ações em prol do desenvolvimento da indústria da Região dos Lagos, da salineira e das empresas de todo o estado do Rio de Janeiro”, contou Caetano em entrevista ao Projeto Memória da Indústria, da Firjan.
Condecorado com a Medalha do Mérito Industrial em 2007, Caetano exerceu a presidência do Conselho Regional no Leste Fluminense, em Niterói, de 2005 até 2021. De 2016 a 2020, presidiu o Conselho Empresarial de Responsabilidade Social da Firjan.
Origens
Nascido em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, em novembro de 1949, é o terceiro filho de uma família de duas irmãs e um irmão caçula. Morou também no interior de São Paulo, nos Estados Unidos, em Cabo Frio (Região dos Lagos), no Rio de Janeiro e em Niterói.
Em 1970, começou como estagiário na Sal Cisne. Desenvolveu a carreira em outras indústrias e, em 1984, foi convidado e retornou para assumir o posto de Diretor Industrial da Sal Cisne. Nesta função, vivenciou o chão de fábrica até 2000, quando migrou para a gestão corporativa da empresa, conciliando a atividade empresarial com a defesa do desenvolvimento da indústria fluminense, por meio da Firjan.