Beleza Oculta combina peças de Ara Vartanian em catálogo criado pelo paisagista regenerativo João Queiróz
A natureza em sua mais simples e abstrata forma é também exuberante e repleta de encantos. Basta olhar com atenção para perceber sua beleza única. Foi a partir desse conceito que o paisagista regenerativo João Queiroz uniu elementos da natureza às joias da nova coleção Unseen Beauty da marca Ara Vartanian. Com o tema Beleza Oculta, a nova coleção comprova que a beleza pode existir em lugares inusitados e surpreendentes, com elementos sutis que moldam e transformam o que temos concebido como belo. O trabalho de Ara Vartanian mostra que a beleza pode ter diferentes definições e perspectivas.
O paisagista combinou as joias com a grande diversidade da botânica brasileira, como flores, plantas e galhos, que foram cuidadosamente escolhidos para comporem uma combinação de contraste de cores e texturas com as peças. João Queiroz desenvolve um trabalho que promove a reconexão da natureza à vida urbana. À frente da Petrichor, “aroma de terra molhada” em francês, seu propósito é encaixar a natureza em ocasiões não óbvias do cotidiano.

“A moda é uma fotografia e o paisagismo é um filme. O paisagismo é construído por muitos momentos, alguns não tão bonitos e outros extremamente maravilhosos. Acho que beleza e moda se complementam. Quando o paisagismo enxerga a beleza não óbvia e oculta, a moda traz uma beleza instantânea, Um momento que é esplendoroso”, explicou o paisagista.
Foram diversas as composições que o paisagista criou para as novas peças de Ara Vartanian, com elementos que ele mesmo buscou em uma imersão por bosques e matas para a produção deste trabalho. Os brincos de rubelitas com diamantes brancos em ouro 18k branco e rosé em uma Nepenthe seca, resgatada em uma de suas incursões. Um cacho de palmeira jerivá, já colhido sem vida, compõe os brincos de tanzanitas com rubelitas, diamantes negros invertidos e diamantes brancos em ouro 18k branco e rosé. Chifres de veado servem de base para os brincos de turmalinas verdes com diamantes negros e brancos em ouro 18k branco e destacam as cores da peça. “Joias fazem parte da natureza, pedras são encontradas na natureza e os metais também. Claro que não da maneira como são vendidas. Existe um processo gigante por trás, mas assim como um jardim, planejamos elementos da natureza para ficarem da maneira como gostamos”, completou.
Sobre a Petrichor e João Queiroz
O nome Petrichor vem do Grego “Petros”, que significa Pedra e “ICHOR”, que quer dizer “O fluido que passa pela veia dos deuses”. É a conexão da natureza através da chuva. Os jardins criados pela Petrichor são como recantos de reconexão sustentáveis, independente do seu tamanho. O jardim é para trazer prazer e não trabalho, portanto, preza-se pelo uso de espécies nativas, adaptados ao ambiente, contribuindo para seu auto-desenvolvimento. Um jardim que é vivo e não apenas contemplado. Por trás da Petrichor está João Queiroz, paisagista com uma missão maior, reaproximar a natureza deste contexto tão urbanístico. Nascido em uma família de fazendeiros, estudou inovação exponencial na Singulatiry em Santa Clara na Califórnia. Em sua varanda de 10 metros quadrados, em São Paulo, o paisagista cultiva cerca de 120 plantas, além da criação de peixes em um vaso aquático com lótus brancas e até abelhas sem ferrão, nativas do Brasil, em caixas de madeira próprias que funcionam como colmeias. Um de seus projetos mais importantes contou com cerca de 150 mil metros quadrados, certificado LEED GOLD, um dos maiores da América Latina neste enquadramento, 100% sustentável.
Sobre Ara Vartanian
Ara Vartanian faz parte de um caso de família com o mundo das joias. Brasileiro, de origem armênia, nasceu no Líbano e mudou-se para São Paulo quando tinha apenas 1 ano de idade. Foi criado em meio às pedras preciosas que seu pai comercializava e começou a trabalhar no negócio da família em 2000. Em 2002, nasceu a marca que leva o seu nome e, em 2005, ele decidiu seguir carreira solo e abriu seu próprio ateliê. Como designer, o estilo de Ara Vartanian de criar joias finas é muito singular: ele capta a essência de cada pedra. Nessa busca pela singularidade, ele começa a desenvolver um relacionamento intenso com a matéria-prima. As gemas dão a cada peça de joalheria sua própria linguagem singular. Braceletes, brincos, anéis ou colares podem apresentar formas e tamanhos raros com pedras escolhidas pessoalmente pelo designer, trazendo inovações surpreendentes.
@ara_vartanian