As multinacionais do setor de cosméticos Avon e LOréal enfrentaram um cenário desafiador no Brasil durante o terceiro trimestre deste ano. A Avon sentiu o impacto da redução no número de revendedores, o que levou a receita local cair 3% no período, na comparação anual, conforme relatório dos resultados globais divulgado em (7/11).

Jamie Wilson, diretor financeiro da Avon, disse que o Brasil é um dos mercados mais competitivos em que a companhia atua e exige um grande foco na execução e “insights” sobre a demanda do mercado. “A equipe entende os problemas [da operação] e está adotando uma estratégia para equilibrá-la. Queremos melhorar a retenção.” Apesar das dificuldades, a empresa americana registrou aumento no número de pedidos no País.

A francesa LOréal, que concluiu em setembro a venda da The Body Shop para a Natura, relatou no balanço que a operação brasileira continua sendo desafiadora. A divisão de produtos ao consumidor sofre com a desaceleração no Brasil, nos Estados Unidos, na Índia e no Oriente Médio. No entanto, a marca premium de dermocosméticos SkinCeuticals continua a crescer dois dígitos no país, assim como na China, na Rússia e no Reino Unido.

Entre julho e setembro deste ano, a LOréal obteve receita líquida de € 6,1 bilhões, com avanço de 5,1% em relação ao mesmo intervalo de 2016. No acumulado do ano até setembro, a receita líquida somou € 19,5 bilhões, com alta de 5,8%.

Fonte: Revista SM