Império da Tijuca destaca legado quilombola do Morro da Formiga e reafirma compromisso com a resistência negra.
O Império da Tijuca reforça sua ligação histórica com o Morro da Formiga, território marcado pela luta de comunidades quilombolas que resistiram ao regime escravocrata no Rio de Janeiro. A origem da escola se confunde com a trajetória dessas populações que buscaram liberdade na Floresta da Tijuca, área que abrigou diversos quilombos ao longo de quase quatro séculos.
Território de memória e resistência
A Floresta da Tijuca foi um dos principais refúgios de grupos quilombolas na cidade. Esses espaços acolheram homens e mulheres que enfrentaram a escravidão e construíram modos de vida baseados na coletividade e na proteção mútua. Hoje, o Morro da Formiga segue como morada de seus descendentes, que continuam lutando por identidade, direitos e reconhecimento.
Para o Império da Tijuca, valorizar essa herança é honrar os ancestrais e reafirmar o papel da comunidade na preservação das tradições que mantêm viva a memória quilombola. Ao reconhecer o território como continuidade dessa resistência, a escola destaca a importância de práticas sociais que desafiam desigualdades históricas.
Identidade, cultura e compromisso comunitário
O Morro da Formiga mantém expressões culturais que moldam seu cotidiano, do samba à Folia de Reis, passando pela luta ambiental e por práticas comunitárias que fortalecem laços e cuidam do território. Essas manifestações seguem como pilares da vida local e reforçam a identidade coletiva que há gerações sustenta a comunidade.
O Império da Tijuca nasce dessa força ancestral e reafirma seu compromisso em preservar e projetar essa história. A escola segue firme em manter viva a tradição quilombola que ecoa pela comunidade e pulsa em cada passo de sua trajetória no carnaval e na vida cultural da cidade.

