Em um cenário de conexões cada vez mais rápidas e relacionamentos cada vez mais curtos, especialistas têm observado um aumento no número de adultos com dificuldades emocionais para construir e manter vínculos saudáveis. O fenômeno, segundo psicólogos, está diretamente relacionado à falta de autoconhecimento e maturidade emocional.
A geração que hoje vive entre os 25 e 40 anos cresceu ouvindo sobre a importância de estudar, trabalhar e produzir — mas pouco se falou sobre como lidar com emoções, frustrações e conflitos dentro das relações. Isso tem refletido em um número crescente de pessoas que chegam aos consultórios com relatos de ansiedade afetiva, medo de abandono e ciclos repetitivos de relacionamentos tóxicos.
“A maior parte dos problemas que chegam até nós nas sessões não é sobre o outro. É sobre a própria dificuldade de se reconhecer emocionalmente e de entender o que se busca em uma relação”, explica a psicóloga Layza Rockenbach, especialista em inteligência emocional e relacionamentos. Com mais de 10 anos de atuação clínica, ela atende pessoas que, apesar de independentes profissionalmente, enfrentam inseguranças profundas na vida amorosa.
Segundo Layza, muitos adultos ainda se relacionam esperando que o outro preencha lacunas internas que eles próprios não conhecem. “Relacionamentos baseados em carência e expectativa tendem a ser instáveis. Quando não temos clareza do que sentimos e do que realmente queremos, a chance de escolhermos mal é muito maior”, afirma.
Estudos da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE) mostram que 64% das pessoas relatam dificuldade em manter relações duradouras por problemas de comunicação e falta de autoconsciência emocional. O dado acende um alerta para o impacto real que a saúde emocional tem sobre a vida cotidiana.
Outro fator que contribui para essa dificuldade é a idealização das relações — muito influenciada pelas redes sociais. “Vivemos um tempo em que se termina um relacionamento com a mesma facilidade com que se troca de aplicativo. Há uma cultura do descarte afetivo, da pouca tolerância às fr
Em tempos em que o emocional impacta diretamente na produtividade, no bem-estar e na forma como nos conectamos com o mundo, o trabalho de especialistas como Layza Rockenbach se torna não apenas necessário, mas urgente.
Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse:
https://www.instagram.com/psi.layza?igsh=MTJhcG1vOWlqMHBrNw==
(Fotos: Reprodução Instagram/@psi.layza)