Qual a chance de sobrevivência de um pequeno negócio no país, qualquer que seja o segmento, diante da concorrência das grandes redes, que ocupam cada vez mais espaços, oferecendo estrutura e preços de serviços atrativos ao consumidor? Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano e 60% fecham antes dos cinco anos.
Pegando o segmento fitness como exemplo, as chances de sobrevivência das academias menores, como as de bairro, podem estar no sistema de negócios conhecido como retrofit (franquias com virada de bandeira). Ou seja, o proprietário de uma pequena academia adere à uma marca já estabelecida, recebendo todo suporte para a restruturação do próprio negócio. “O mercado de academias no país continua sendo bastante promissor, mas a concorrência é grande. Sem um plano de sobrevivência e até de crescimento, que passa por uma gestão certeira, a falência é eminente”, diz Rodrigo Hasi, um dos sócios e CEO da rede Evoque, que já viveu essa experiência, mas deu a volta por cima e construiu um pool de mais de quarenta unidades em oito anos, com faturamento de 90 milhões em 2024.
Segundo os conselhos regional e federal de educação física (CREF/CONFEF), existem 57 mil academias cadastradas no país, e a previsão é que haja um aumento de 9% até o final de 2025. Nos últimos dez anos, o crescimento foi de 195%. Assim, o Brasil continua sendo um dos países que mais possuem academias. Cruzando essas informações com dados do Ministério da Saúde que apontam que pelo menos 60% da população brasileira é sedentária, faz sentido crer que há muitos clientes a serem conquistados. Com esse raciocínio e olhos atentos a novas possibilidades guiando os negócios, a rede Evoque lançou, em fevereiro, modelo de franquia, também com foco no retrofit, de grande diferencial: com taxa de adesão de 90 mil reais, o menor valor no segmento no país.
Com capital de giro de cerca de 150 mil reais e de instalação de até 700 mil reais (que cai no retrofit para até 400 mil reais por já existir uma base), a expectativa de retorno varia entre 18 e 24 meses. O faturamento mensal ficaria entre 100 e 200 mil reais. Proprietário de uma academia na cidade de Mauá (SP), há quinze anos, o empresário Thalles Gandolfi foi o primeiro a aderir à franquia Evoque nos moldes retrofit, movido pela necessidade de dar uma turbinada nos negócios. “Eu precisava ter uma estrutura melhor e aperfeiçoar a gestão e o processo da academia. Escolhi a Evoque por conhecer o potencial da rede, por saber que ela é muito forte na minha região. Fui acolhido por excelentes profissionais que ajudaram na reestruturação que eu precisava”, diz ele.
As condições de franquia oferecidas pela Evoque devem ajudar outros empreendedores a continuarem firmes no ramo. “Como vivenciei uma experiência de falência quando tentei empreender pela primeira vez, procurei desenvolver uma estratégia de negócios pensando em contribuir com pessoas que se encontram em situações parecidas com as que enfrentei. É gratificante proporcionar condições para que um pequeno empreendedor viva do próprio negócio”, confessa Hasi.
Franquia Evoque
Área:
Mínima: 800m²
Máxima: 1. 200 m²
Capital de giro
Mínimo: R$ 150.000,00
Máximo: 0
Instalações:
Mínimo: 0
Máximo: R$ 700.000,00
Taxa de franquia:
Mínimo: R$ 90.000,00
Máximo: 0
Retorno:
Mínimo: 18 meses
Máximo: 24 meses
Faturamento médio:
R$ 150.000,00
Taxa de propaganda:
2% (sobre o faturamento bruto)
Royalties:
8% (sobre faturamento bruto)
Sobre a Evoque. Fundada em 2018, em Mauá, na região metropolitana de São Paulo, a rede de academias Evoque conta com mais de 40 unidades, de 65 mil alunos e de mil colaboradores em todo país. Trata-se de uma marca em franca expansão, um modelo híbrido, muito bem estruturado e com serviços de excelência, entre academia de bairro e low cost. Tem a vantagem de oferecer diversos tipos de atividades físicas, incluindo artes marciais, dança, treinamento funcional e bike indoor, além de serviços de fisioterapia. academiaevoque.com.br