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Dicas de Andrea Schwarz sobre autoaceitação: como transformar desafios em asas

Autora do livro “Eu parei de andar e aprendi a voar” compartilha lições valiosas sobre autoestima e ressignificação da vida

Autoaceitação não é sobre se conformar, mas sobre reconhecer o próprio valor, independente das circunstâncias. Andrea Schwarz, autora do livro “Eu parei de andar e aprendi a voar”, sabe disso melhor do que ninguém.

Aos 22 anos, após ser diagnosticada com uma má formação congênita na medula espinhal, ela perdeu os movimentos das pernas. Mas o que poderia ter sido o fim de muitos planos, tornou-se o início de uma trajetória inspiradora.

Ao longo dos anos, Andrea construiu uma carreira de impacto. Casou, teve dois filhos, viajou o mundo, tornou-se empreendedora social, palestrante, influenciadora digital e consultora em inclusão. Em seu livro, compartilha não apenas sua história, mas reflexões profundas sobre autoaceitação, transformação e propósito.

Seja qual for o desafio, Andrea acredita que a vida não pode ser definida por obstáculos, mas pela forma como escolhemos enfrentá-los. E, para isso, ela ensina alguns passos essenciais para desenvolver autoaceitação e viver com autenticidade.

1. Pare de esperar um momento ideal para ser feliz

“A gente sempre acredita que será mais feliz quando atingir determinado objetivo: quando perder peso, quando conseguir um emprego melhor, quando encontrar o parceiro ideal. Mas e se a felicidade não estivesse em algo que precisa acontecer? E se ela estivesse no agora?”

Em “Eu parei de andar e aprendi a voar”, Andrea reflete sobre como aceitou que não voltaria a andar e percebeu que isso não definiria sua felicidade. Aceitar-se não é desistir dos sonhos, mas entender que eles não podem ser uma condição para ser feliz.

2. Você não controla os desafios, mas pode escolher como passar por eles

“Nós não temos poder sobre o que acontece, mas temos poder sobre como reagimos. E essa escolha muda tudo.”

Andrea sempre reforça que a vida é imprevisível. Mas se há algo que podemos decidir, é como atravessar as dificuldades. No livro, ela conta que, após receber seu diagnóstico, fez um pacto consigo mesma: passar por essa nova realidade da melhor forma possível.

Aceitação não é conformismo. É entender que, mesmo diante dos desafios, é possível construir uma vida com significado.

3. Não se compare com ninguém

“A comparação rouba a nossa paz. Cada pessoa tem uma história, um tempo e um caminho único.”

A sociedade impõe padrões e, muitas vezes, tentamos nos encaixar em modelos que não refletem quem realmente somos. Para Andrea, autoaceitação começa quando paramos de medir nosso valor pelo que os outros fazem ou têm.

O que importa não é seguir os passos de alguém, mas descobrir o próprio caminho – aquele que faz sentido para você.

4. Seja protagonista da sua vida

“Seja você mesma e o mundo se ajusta.”

Muitas vezes, nos colocamos no papel de coadjuvantes, esperando que o mundo nos dê permissão para sermos quem somos. Mas Andrea ensina que autoaceitação é assumir o próprio protagonismo, sem esperar validação externa.

Se há algo que você deseja para sua vida, não espere que os outros entendam ou aprovem. A vida é sua e ninguém pode vivê-la por você.

5. Abrace suas imperfeições

“Nós nos tornamos muito mais fortes quando paramos de brigar com quem somos.”

A busca pela perfeição é exaustiva – e inalcançável. No livro, Andrea compartilha sua jornada de aceitação e como aprendeu a abraçar sua história, suas marcas e sua trajetória sem querer mudá-las.

O verdadeiro poder está em se reconhecer e se acolher exatamente como você é.

6. Construa um ambiente que fortaleça sua autoestima

“Se você se rodeia de pessoas que te diminuem, que não respeitam sua essência, está no lugar errado.”

O caminho para a autoaceitação também passa por cercar-se de pessoas que te impulsionam e não que te fazem duvidar do seu valor. No livro, Andrea fala sobre a importância do apoio do marido, dos amigos e da rede de suporte que encontrou ao longo da vida.

Se alguém ao seu redor constantemente questiona suas escolhas ou te faz sentir menos capaz, talvez seja hora de reavaliar essa relação.

7. Aceitar-se é um ato de coragem

“Olhar para dentro e dizer ‘eu sou suficiente’ exige muito mais força do que qualquer mudança externa.”

No fim, autoaceitação não é um destino, mas um processo. É um compromisso diário consigo mesma, um exercício de amor próprio e de respeito à própria história.

Andrea Schwarz traz essa mensagem de forma inspiradora em “Eu parei de andar e aprendi a voar”. Seu livro não é apenas um relato, mas um guia para quem deseja se libertar das próprias amarras e descobrir que a verdadeira força vem de dentro.

Seja qual for o desafio, a escolha é sua. Você pode deixar que ele te prenda ao chão – ou pode transformá-lo em asas para voar.

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