Com ele em jogo, era quase impossível não se emocionar! Nas pistas, corria como ninguém e o público, claro, vibrava com as suas conquistas! Não dava para ouvir “Tema da Vitória” – composta pelo maestro Eduardo Souto Neto, na década de 1980, a pedido da TV Globo para as transmissões de Automobilismo – e não se lembrar dele: Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil (falas de Galvão Bueno, em suas narrações).
Na carreira, subiu três vezes ao pódio com a primeira colocação mundial: 1988 e 1990, ambos em Suzuka, no Japão; e em 1991, em solo brasileiro. Mas, o que ninguém esperava é que com, apenas, 34 anos, a habilidade e o talento de Senna terminassem de forma trágica. Há três décadas, no dia 01 de maio, o piloto sofreu um grave acidente durante o GP (Grande Prêmio) de San Marino, em Ímola, na Itália.
Na ocasião, Senna, na sexta volta, liderava a prova com o melhor tempo da competição. Todavia, o sonho virou um pesadelo sem fim. No começo da sétima, perdeu o controle e bateu violentamente contra um muro na curva de Tamburello. Em seguida, foi encaminhado para o Hospital de Bolonha. Pouco depois, a notícia que as pessoas temiam: a morte de Senna. A médica Maria Teresa Fiandri confirmou o óbito à imprensa.
Naquele momento, a esperança de mais um título, deu lugar às lágrimas, à tristeza e à inconformação. A tarde de domingo, logo, ficou cinzenta, sem brilho. No sábado (30), outra tragédia tomou Ímola: Roland Ratzenberger, austríaco estreante, também se acidentou e perdeu a vida.
Vale ressaltar que seis meses após a partida de Senna, em novembro de 1994, nasceu a Fundação Ayrton Senna, uma organização sem fins lucrativos cujo propósito é impulsionar o potencial de estudantes das cinco regiões do país. É presidida por Viviane Senna, irmã de Ayrton.
Por: Thamiris Vieira
Jornalista do Grupo Liberado Júnior