Plataformas que oferecem ativos tokenizados pagam até 4% ao mês para os
investidores com perfil mais arrojado
Alta da Selic, pandemia, dólar alto, eleições presidenciais. O ano de
2022 tende a ser um ano agitado para o investidor. Diante de tantas
incertezas, os investimentos alternativos, aqueles ligados a
criptomoedas ou a tokens, que tornam ativos ilíquidos em líquidos, vem
ganhando força e prometem ser a bola da vez do mercado financeiro.
Dentro da gama de investimentos alternativos, existem opções para todos
os bolsos e perfis, do conversador ao arrojado. Neste último caso, para
aqueles que gostam de correr mais ricos, os rendimentos podem chegar a
mais de 4%.
Numa das plataformas disponíveis no mercado que oferecem ativos
tokenizados – aquele em que um ativo é dividido em várias “partes”, com
valores menores e mais acessíveis -, através da PeerBr – fintech do
Grupo GCB, especializada na venda/corretagem de ativos alternativos
tokenizados -, é possível investir nas já consolidadas criptomoedas,
como Bitcoin e Ethereum, além de uma série de outros ativos como notas
fiscais, consórcios, precatórios e até em processos judiciais.
“Nossa missão é possibilitar que a partir de qualquer valor investido
nossos usuários tenham acesso a ativos que antes eram disponíveis apenas
para grandes investidores, e também permitir o acesso a produtos de
investimentos da nova economia, como criptomoedas e outros tokens”, diz
Gustavo Carvalho Blasco, CEO do Grupo GCB, holding da PeerBr.
Um dos ativos negociados na plataforma da PeerBr são os consórcios. A
plataforma adquire com elevado deságio cotas de consórcios de clientes
que precisam se desfazer delas e as quita em seguida. Ao fazê-lo, o
administrador do consórcio, na maioria das vezes um grande banco,
precisa devolver o valor da cota em 6 meses ao investidor. O
investimento nessa modalidade costuma ser por meio de fundos de
investimento, porém, na maioria das vezes, o mínimo para aportar é
inviável para investidores de varejo. Além de muitos desses fundos serem
exclusivos. Nesta opção, os rendimentos podem chegar a 3,00% ao mês. “É
uma operação de curto prazo, com alta rentabilidade e na maioria das
vezes com risco de crédito baixíssimo, visto que buscamos originar cotas
apenas de grandes players”, diz Blasco.
Na PeerBR comprar consórcios e outros ativos ilíquidos é viável e fácil.
O investidor pode compra-los em uma conta disponibilizada pela
plataforma de maneira tokenizada, ou seja, em forma de tokens. Desse
modo, o ativo é dividido em diversas partes e cada unidade é negociada
pelo valor mínimo de R$ 10.
Outra opção disponível, de maior risco, são os recebíveis judiciais.
Neste caso, que está disponível apenas para os investidores mais
agressivos, os rendimentos podem chegar até 4% ao mês.
Na plataforma, os usuários também podem, ainda, negociar seus tokens de
ativos ilíquidos entre eles. A negociação é feita através do próprio
mercado interno do aplicativo. É justamente esse movimento que traz uma
grande liquidez para ativos que antes apenas grandes investidores tinham
acesso.
Recentemente, o grupo anunciou uma parceria com a Blockchain Insper,
entidade universitária voltada à pesquisa e desenvolvimento de projetos
envolvendo tecnologia Blockchain. Segundo Blasco, CEO do Grupo GCB, a
parceria com a Insper vai possibilitar que os precatórios tokenizados já
oferecidos pela plataforma agora sejam colocados em uma rede Blockchain.
Além disso, recentemente, a PeerBR liberou para seus usuários mais
ativos e que já possuem relação comercial de longa data com a
plataforma, o produto de notas fiscais tokenizadas. Estas são adquiridas
com deságio pela outra fintech do Grupo GCB, a Adiante recebíveis,
tokenizadas pelo PeerBr, disponibilizada para seus usuários também a
partir de R$ 10 e possuem elevadas taxas de retorno potencial. A
plataforma já tinha feito um MVP do produto em 2019, sendo a primeira
empresa do Brasil a tokenizar recebíveis.