Alex Ferraz

Paula Klien expõe, simultaneamente, obras inéditas em Londres e Berlim, em Setembro

Única brasileira participando da coletiva “Asia On My Mind” na aquabitArt gallery, Berlim, de 4 a 20 de agosto, a artista plástica Paula Klien segue trilhando com sucesso internacional sua recente carreira no circuito das artes visuais, depois de se consagrar no ramo da fotografia. Seu ano prolífico – iniciado com a individual “Invisibilities”, na Augustrasse, referência no circuito de artes de Berlim, seguido por sua participação na Clio Art Fair (Nova Iorque) e na 26° edição da arteBA (Arte de Buenos Aires), pela galeria de arte Emma Thomas – será brindado ainda com mais duas exposições internacionais, simultaneamente, de 14 a 17 de Setembro: na SaatchiGallery, considerada uma das maiores e mais importantes galerias de arte de Londres, participando com cinco obras, sendo quatro inéditas; e novamente em Berlim, desta vez participando da Positions Berlin Art Fair, com três obras, sendo duas delas inéditas. O evento reunirá seletas galerias internacionais, as mais importantes da arte contemporânea e moderna do mundo.

De volta à sua primeira manifestação artística, Paula Klien retoma o universo das artes plásticas e como investigação encontra na tradição milenar do nanquim, um contraponto à sua experiência com a produção de imagens através de aparatos técnicos e máquinas. Em suas novas experiências, luz e sombra se transformam em base de sustentação para as abstrações monocromáticas e fluídas. Conceitualmente, a pesquisa está no campo da arte & espiritualidade, onde os processos são ferramentas de busca por transcendência, atemporalidade, silêncio e entrega. Na vivência entre a espontaneidade e o controle, entre a ação e a não-ação, o visível e o invisível, as formas são imprevisíveis e sem limites, sem bordas, desdobramentos do acaso.

‘Obras-manifestações’ revelam mistérios do intangível explorados pela artista. Em seu abstracionismo lírico, telas e objetos tridimensionais materializam-se de forma homogênea e elegante, trilhando, entretanto, linhas cruas e desprovidas de adereços. Com a proposta de releitura da tradicional ‘Chinese Ink Painting’, Paula Klien desenvolve uma técnica pessoal, tornando contemporâneo um trabalho cuja versão clássica tem origem nas influências da doutrina Taoísta na China, pelo princípio de deixar fluir.

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