O compositor e violonista Marcílio Figueiró iniciou seus estudos musicais sob a orientação de sua mãe, a renomada pianista de música clássica Laís Figueiró. Sua formação violonística é como autodidata, tendo aperfeiçoado sua técnica com o compositor e guitarrista com Toninho Horta e, pouco depois, se formado em Harmonia e Música Modal pelo CIGAM (Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical), onde agora leciona.

Sua carreira artística se desenvolve em duas vertentes: a de violonista/intérprete e, a de compositor de canções e música instrumental. Suas músicas já foram selecionadas e premiadas nos mais importantes festivais do Brasil. A canção “Enternecido”, ficou com o 2° lugar e “Arcanjo”, parceria com a cantora Simone Guimarães, com o 4° lugar no Festival MPB de Tatuí – SP (ano 2003 e 2002 respectivamente). Foi um dos 24 selecionados no País para o Prêmio VISA – Edição Compositores / 2001. Por duas vezes se apresentou no Theatro São Pedro – SP, com as composições “Enleio” e “Saga do Retirante”, concorrendo ao Prêmio Syngenta de Música Instrumental para Viola-Caipira (ano 2004 e 2005 respectivamente). Compôs e tocou parte da trilha sonora do documentário JK (Juscelino Kubitschek) – O menino que sonhou um País, de Silvio Tendler.

Entre 1992 e 2007, integrou a banda do compositor mineiro Yuri Popoff. Trabalho este, que resultou na gravação dos CD’s, “Catopê – 1995”, prêmio Sharp – 1995, “Lua no Céu Congadeiro – 2005”, em duas trilhas sonoras para documentários franceses, na trilha sonora do espetáculo teatral “CUENDA” e em shows por todo o Brasil.

De 1998 a 2003 excursionou pelo País, ao lado do arranjador Maurício Maestro (Boca Livre), acompanhando a cantora paulista Simone Guimarães e, participou do seu cd “Casa do Oceano” lançado em 2004 pela gravadora Biscoito Fino.

No show de terça-feira, Marcílio apresenta canções como “Céu de Brasília” e “O Audaz” de Toninho Horta e Fernando Brant. Os músicos Leo de Freitas no piano e no teclado, Rodrigo Revelles no sax e na flauta, Carlos Rabha no baixo, Ronaldo Silva na bateria e Eduardo Braga na voz sobem ao palco junto com Marcílio, no violão e na guitarra, às nove horas.