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Carreira x maternidade: mães devem manter networking ativo, mesmo fora do mercado


Uma pesquisa divulgada por uma companhia de recrutamento indicou que 53% das profissionais que engravidam deixam o mercado de trabalho para se dedicar ao filho. Dessas, 18,6% não voltam ao mercado de trabalho. Um quarto das profissionais (25,8%) leva entre um a dois anos para retomar a vida corporativa. Luiz Concistré, autor do livro Consultoria: uma opção de vida e carreira (Ed. Elsevier), afirma que a profissional que deseja retornar ao mercado de trabalho deve saber planejar essa “volta”.

“O mercado de trabalho brasileiro é bastante complexo e coloca uma série de obstáculos, quer para quem está atuando, como para quem ficou um tempo afastado. As oportunidades de trabalho no Brasil são reais, porém sua visibilidade para quem está procurando é muito baixa. Somente uma parte dessas oportunidades está nos chamados “sites de emprego” ou na mão de recrutadores profissionais. Nosso mercado funciona fortemente com base na rede de relacionamentos. É preciso elaborar um plano que envolva a formatação de uma oferta clara ao mercado, a fixação de um mercado alvo, e montagem de uma estratégia para colocar a rede de relacionamento a serviço do seu objetivo. Chamo isso de “fazer o currículo do futuro”, não aquele que conta o passado, mas de uma mensagem do que a profissional pode fazer pela organização no futuro. É um movimento ativo, porém baseado no resgate de suas principais competências e aptidões pode trazer resultados com menos desgaste do que o bater de porta em porta”, explica o especialista.

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